Neste segundo semestre de 2009 inicei meu contato com diversas novas línguas e linguagens.
Para começar, estou agora morando em Portugal, o que me deixa em contato com um português um bocado diferente do que estava acostumado no Brasil.
Depois, por ter contato com amigos de diversas partes do globo, o inglês é certamente a língua que mais tenho utilizado no dia-a-dia. Para completar, tem o Polonês e o Turco, que podem parecer exóticos mas tem feito parte do meu cotidiano no momento.
Mas, o que tenho feito de novo aqui em Lisboa? Só vida boa? Não, não.
Os trabalhos da faculdade me fizeram desviar da jornada estritamente pythônica para olhar outras linguagens.
No Brasil meus amigos continuam arrasando com as super comunidades, mega encontros, e muita agitação todos os dias da semana. Aqui, encarei um projeto de Inteligência Artificial usando LISP.
O objetivo era resolver automaticamente instâncias do jogo Hidato.
Inicialmente o contato com LISP não foi muito amigável, porém com o tempo fui pegando o gosto e vi muito espaço para aprendizado com esta linguagem. Implementei meu projeto para o ambiente CLISP, e fiquei muito satisfeito pela boa velocidade com que resolvia grandes instâncias do jogo.
Os pontos que me deixaram curiosos no LISP e que ainda não tive a oportunidade de brincar foi o processamento de texto, acesso a dados via Internet, e outros detalhes que não me vêm à cabeça neste momento...
O lado negro foi ter que cursar Programação com Objectos usando Java, linguagem extremamente burocrática, e que nenhum conhecimento interessante me traz. É impressionante a distância entre uma idéia pra solucionar um problema e uma solução implementada em Java. Talvez os mais experientes hackers da terra do cafezinho vão discordar desse meu desabafo sem código, mas aqui o objetivo é só relatar meu descontentamento mesmo :P
Por fim, Matlab. É um ambiente proprietário, de sintaxe muitas vezes esquisita, e que estou utilizando nas aulas de Processamento de Imagens. Não vi ainda vantagens em relação a usar Python + Numpy + Matplotlib... ainda assim, é uma linguagem interpretada e lá temos console e um manual muito bem elaborado.
Acho que as linguagens compiladas tem um ponto a menos nas minhas avaliações por conta da velocidade do "escrever código". Legibilidade e fluxo de desenvolvimento acabam valendo mais que tempo de execução.
No comments:
Post a Comment