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Tuesday, September 20, 2011

Somos nossos conectomas

Resumo dos vídeos “Sebastian Seung, I am my connectome, TED Talk, 2010” e “Jeff Hawkins, MIT150 Symposium Brains, Minds and Machines, 2011

Introdução

Um conectoma é um mapa detalhado das conexões neurais do cérebro. O termo é inspirado no termo “genoma”, e refere-se aos esforços científicos para capturar, mapear e entender a organização das relações neurais no cérebro.
O conectoma humano tem um milhão de vezes mais conexões que a quantidade de letras do seu genoma. Não se sabe ao certo quais informações podemos obter desses dados, mas especula-se que nossas memórias possam estar codificadas nas conexões de nossos neurônios. Outros aspectos como personalidade, intelecto, podem estar lá codificados.
Sebastian Seung fez uma apresentação de divulgação científica, explicando alguns conceitos, citando estudos passados e atuais, e tentando mostrar a importância e relevância do tema. No fim ele chega discutir a viabilidade de se estender a vida através da criogenia.
Seung reforça a ideia de auto-percepção do ser. Ele sustenta que “Eu sou mais que meus genes”, e que “Eu sou meu conectoma”. As interações neurais viriam a explicar o que os nossos genes não são capazes de explicar.
Um fato que achei particularmente interessante é que, similar ao estudo de genomas, existem muitos desafios científicos envolvidos. Encontrar conectomas implica resolver outros problemas, incluindo obtenção e processamento de imagens, como colorir um grafo gigante, escaneamento em três dimensões, habilidade de fazer zoom in/out em objetos 3d de alta resolução, processamento de enorme quantidade de dados, etc.
Pensando em redes complexas, considerar os genes isoladamente seria como olhar e entender cada nó da rede em sua individualidade. Mas já vimos que as redes codificam nas ligações entre os nós informações e características que não podem ser explicadas tomando como base as características individuais dos nós.

Wednesday, August 31, 2011

Dark Networks

Resumo do artigo “The Topology of Dark Networks
Jennifer Xu, Hsinchun Chen, The topology of Dark Networks. Communications of the ACM, Vol. 51, 2008.

Introdução

Darks Networks são as redes de organizações terroristas, tráfico de drogas, tráfico de armas, gangues, etc.
Uma rede complexa de grande porte pode ser classificada em três tipos: aleatória, mundo pequeno, e livre de escala. A categorização é feita com base na topologia da rede, e esta é estudada através de estatísticas como comprimento médio de caminhos, coeficiente de clusterização médio, e distribuição de graus.
O artigo faz referência aos trabalhos de Réka Albert e Albert-László Barabási quando afirma que a maioria dos sistemas complexos não são aleatórios, e apresentam propriedades de redes de mundo pequeno e livres de escala. Em seguida, quatro “redes do mal” são estudadas a fim de discutir que propriedades elas apresentam, tentando justificar cada uma delas. São elas: GSJ (rede de terroristas, alguns da Al Qaeda), Meth World (traficantes de metanfetaminas), Gang Network (criminosos de gangues de Tucson, EUA), Dark Web (rede de sites de grupos terroristas).

Tuesday, August 30, 2011

Decaimento exponencial e lei de potência

Numa aula de Redes Complexas estávamos observando numericamente o que quer dizer que uma função (no caso, uma função densidade de probabilidade) decai exponencialmente ou segundo uma lei de potência.

No caso exponencial temos: E lei de potência:
P(x) ~ e-x P(x) ~ x

Fiz uns gráficos de algumas funções que ajudam a entender um pouco do que está acontecendo. Compare as funções azul e vermelha com a violeta. As duas primeiras são leis de potência com expoente 2,5 e 1,4, respectivamente, que poderiam representar a distribuição de graus de nós em redes livres de escala. A última é uma curva gaussiana, que poderia representar a distribuição de graus de nós em uma rede aleatória.

Num artigo de Barabási e Bonabeau, Scale-free networks, eles dizem que o γ das redes livres de escala está geralmente entre 2 e 3. Já Xu e Chen em The topology of Dark Networks encontram redes com γ entre 1 e 2.

Se olharmos para as funções 1, 2, 3 e 4, notamos que a lei de potência com γ = 5.9 decai mais rápido que a exponencial 4, para as constantes envolvidas. Isto traz à tona o sentimento de que o efeito da cauda longa, ou cauda pesada, fica melhor caracterizado quando γ é pequeno.

Permalink para o gráfico


Update [31/08/2011]
Cometi um erro absurdo acima. A exponencial decai mais rápido. É claro! Se olharmos com um zoom de 10000x no eixo vertical, veremos que as curvas se cruzam e a exponencial se aproxima de zero muito mais rápido que a lei de potência.

Permalink para o gráfico
Apesar do deslize, o sentimento é o mesmo. Ter γ grande implica numa menor probabilidade de coisas "fora do normal" acontecerem, e o fato é que nas redes livres de escala as coisas acontecem.

Tuesday, August 16, 2011

Rede livre de escala

O desafio

Imagine-se como o imperador de um planeta de outra galáxia.



Conseguiu visualizar? Agora, sendo um imperador de um lugar tecnologicamente avançado, você tem uma tarefa pela frente: implantar uma rede de rotas de voo de naves espaciais no espaço aéreo de seu planeta.

Saturday, December 11, 2010

Tor Project e Sistemas de Anonimato

Fiz um trabalho sobre o Tor Project e Sistemas de Anonimato para o curso de Redes na UFRJ.
Apresentei o trabalho no dia 1 de dezembro, com uma boa sessão hands on.
Depois da solicitação de um amigo, me dei o "trabalho" de colocar aqui no meu site.

Eu deveria compartilhar mais conteúdo que eu produzi nestes anos de universidade...

Wednesday, December 1, 2010

Reciclagem de monitor CRT

Visto nesta quarta no Grêmio da COPPE, restaurante na UFRJ.




E tinham mais 2 ou  3 desses.... O que será que vão fazer com monitores LCD?
E o que será que fizeram com os tubos de raios catódicos? Será um novo mega acelerador de partículas?

Tuesday, September 21, 2010

De volta ao Brasil, e de volta a ativa...

Depois de 11 meses em Portugal e 1,5 no Brasil como guia turístico, estou de volta.
Ontem comecei a trabalhar na Intelie, que certamente será fonte de grande aprendizado e diversão.

Na universidade (UFRJ) estou fazendo disciplinas interessantes, e pretendo fazer alguns posts sobre elas.

Também estou de volta ao DojoRio, evento que dei início e participei sempre até minha ida para o exterior.
E o dojo me trouxe muita satisfação. Ele cresceu para além de minhas expectativas, vários amigos estão fazendo palestras sobre o mesmo, e outras pessoas tem nos seguido e iniciado outros dojos pelo Brasil (e também pelo Rio, onde tivemos uma grande multiplicação).

Amanhã estarei lá na Lapa para mais um! O endereço é Rua Teotônio Regadas 26 sala 603 - Lapa, ao lado da Sala Cecília Meireles, próximo ao Metrô.

Saturday, December 13, 2008

Uma semana de globo.com e Dinâmicas Ágeis (Scrum)

Na quinta-feira completei 1 semana na globo.com!
Estou muito feliz com o novo ambiente de trabalho, sem largar o Labase no NCE/UFRJ.

A propósito, a experiência adquirida durante um ano e meio no Labase tem sido muito relevante em minha vida e carreira. Como se não bastasse Agile no ambiente de trabalho, sempre me identifiquei com as metodologias a ponto de aplicar diversas coisas na minha vida pessoal.

Lá no Labase nós somos uma equipe de Extreme Programming (XP), porém meus estudos na área de metodologias de desenvolvimento e gerenciamento de projetos sempre foi com uma visão mais abrangente, de forma que fui procurar entender os métodos tradicionais, o waterfall, o RUP, e outras "estranhezas sem sentido". E no mundo ágil, apesar de simpatizar totalmente com o XP, e encarar as práticas técnicas que assustam muitos desenvolvedores, também acabei vendo o Scrum, que tem sido melhor vendido no Brasil se comparado ao XP.

Tudo isso para tentar entender melhor como funciona da dinâmica atual do mercado, porque o modelo tradicional é o que é, porque precisamos mudar a mentalidade, e como eu posso impactar positivamente essa mudança de paradigma.

O marketing do Scrum tem sido mais feliz, parece que XP é extremo demais para pessoas normais... E lá na globo.com nós seguimos o Scrum. Bem, como pode ser constatado em outros blogs, entamos em processo de implantação do Scrum, de mudança da mentalidade de muita gente. Alguns compram a idéia do Agile e fazem funcionar, outros já ficam com medo e acabam querendo proteger seu trabalho a todo custo... o medo de evoluir, ou de ser descartado... vai entender.

O fato é que a globo.com tem investido pesado em treinamentos e consultorias. E trabalhamos com o que há de melhor no mercado, com o pessoal da Teamware, na maioria das vezes representada pela pessoa do Juan Bernabó. Eu conheci o Juan numa palestra em agosto.
Apesar do pouco tempo de empresa, já estou participando de um desses treinamentos neste final de semana. O Juan realizou conosco algumas dinâmicas, e pudemos conversar, discutir diversos aspectos aplicados à nossa realidade.

Voltando a experiência no Labase, foi lá que me deparei pela primeira vez com o mundo Ágil, e me apaixonei. Quem conversa comigo talvez já tenha ouvido meu relato de que a cada instante que aprendo mais eu falo "ué, e não é assim que funciona a engenharia de software tradicional?!"... ou coisas do tipo...

E no Labase não ficamos só no papel, nós procurarmos vencer as dificuldades (muitas vezes impostas por ainda estarmos cursando nossa graduação), e tive o grande prazer de nos últimos meses estar numa posição de liderança que muito agregou.

Como contei em outro post, nós realizamos no NCE a dinâmica do XPGame em uma versão adaptada para os alunos do mestrado, e pretendemos fazer nessa semana (agora com data marcada!) uma dinâmica da Fábrica de Aviões.

Bem, hoje no treinamento da Teamware adicionei em minha bagagem mais dois itens interessantes. Primeiro nós realizamos uma atividade de criação de um folder para marcianos.
Era uma atividade introdutória, muito relevante para perceber que precisamos ter muito claro o conceito de "pronto" (quando uma tarefa está concluída), o foco no que o cliente quer, trabalhar no produto entregável que traz valor para o cliente ao invés de gerar especificações, etc.

A outra dinâmica foi a das bolas de tênis. Tínhamos um conjunto de bolas, e cada bola que passasse na mão de todos os participantes e voltasse para o primeiro contaria um ponto. O objetivo era obter o maior número de pontos possíveis no time-box de 2 minutos.
A restrição é que as bolas não poderiam ser passadas para um pessoa imediatamente ao seu lado de forma conduzida.

Fizemos seis sprints, e em cada um deles tínhamos que estimar um mínimo e um máximo para o número de pontos que conseguiríamos entregar. Como de se esperar, a primeira estimativa foi muito difícil, pois não fazíamos idéia da complexidade da tarefa. Estimamos entre 5 e 10 bolas.
Entregamos 12 bolas, passando as bolas em zigue-zague num corredor de pessoas e o último lançava a bola de volta ao primeiro para completar o ponto.

Vimos que poderíamos melhor bastante, e de fato melhoramos, chegando a entregar 87 pontos no quinto sprint. Tudo fruto de trabalho em equipe, de uma equipe auto-gerida e que cuidou a cada interação da melhoria da sua forma de trabalhar, de seu processo. Diferente do que conhecemos como "mundo real", não tem uma pessoa de fora de dizendo como fazer algo no qual você é especialista. Não existe o papel do gerente ou que quer seja ditando como você deve fazer seu trabalho.

Esta atividade foi citada diversas vezes durante a apresentação do Scrum e dos papéis no Scrum, e junto a toda discussão tiramos algumas dúvidas de como aplicar tudo aquilo em nossas equipes, como fazer a metodologia funcionar de verdade.

Foi um sábado muito proveitoso, e amanhã tem mais!

Wednesday, November 26, 2008

Pyndorama

Meu projeto de iniciação científica no Labase começou através do Pyndorama, um software para a produção de aventuras textuais.
Felizmente o Labase sempre me proporcionou muito mais para fazer, e com isso o Pyndorama não recebeu toda a atenção que merecia (desculpa Lívia!).

Ainda assim, aprendi muito com o Pyndo. Padrões de projeto, testes, história dos jogos antigos! Ah, ele foi o primeiro projeto TurboGears com o qual tive contato.

Como parte do processo de iniciação científica, precisamos apresentar a sociedade o que foi feito no último ano. Então em poucos minutos mostrei algumas das principais mudanças que implementei no Pyndorama, e o que vislumbramos fazer no futuro.

Demorei para publicar esse post por causa das várias provas. A XXX Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Artística e Cultural foi há vinte dias.

Como se não bastasse, utilizei o Pyndorama para meu trabalho de fim de curso da cadeira de Computador e Sociedade, junto ao Gabriel Mendonça.
Nós entrevistamos o prof. Carlo Emmanoel e a mestranda Lívia Monnerat, ambos do Labase/NCE/UFRJ, para coletar informação sobre as origens do projeto.

Só a conversa com o Carlo levou mais de duas horas! E com isso reunimos muita coisa sobre a história NCE e do Carlo. Tanto que agora o Carlo me emprestou o livro "Construindo o Futuro Através da Educação - Do Fortran à Internet" de Tercio Pacitti (2003), que conta muito dos primórdios dos computadores e do papel do NCE e outras instituições. Mais leitura para as férias!

Resolvi publicar o documento com o trabalho, que contém também uma "transcrição despreocupada" das entrevistas com o Carlo e com a Lívia.

Os slides das apresentações deste mês e o link para o texto na na íntegra encontram-se abaixo:

2008/11/06 - Jornada de Iniciação Científica da UFRJ
Pyndorama
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2008/11/25 - Trabalho do curso de Computador e Sociedade / UFRJ (slides)
Pyndorama
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2008/11/25 - Trabalho do curso de Computador e Sociedade / UFRJ (texto)
http://docs.google.com/Doc?id=...
Pyndorama
1. Introdução
Entendemos que para contar uma história que é fruto da imbricação de diversos aspectos, sejam estes técnicos, sociais, políticos, de mercado, entre outros, é preciso traçar os delineamentos de cada um deles e entender o funcionamento do sistema em sua forma integral. (...)